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Mario de Andrade dans le hamac (Mario na rede)

SEGALL, Lasar ( Vilna, 1891 - Sao-Paulo, 1957 )
1930
Inv.
2003.35.073
Estampe
Gravure
Dimensions :
Feuille : H. 38 - L. 56,5 / Gravure : H. 25,3 - L. 31,7 cm
Gravure à la pointe sèche, sur papier velin
mahJ,
don de Lucy Citti Ferreira épouse Alexandrovitch

Pour toute demande de reproduction veuillez contacter la photothèque.

Justification de la date
Date inscrite
Historique
Tirage de 30 exemplaires numérotés en chiffres arabes et tirage posthume (1962) de 2 séries de 6 exemplaires en chiffres romains numérotés de I à VI et de II à VI
Mario de Andrade (1893-1945) écrivain et critique brésilien.
Mário de Andrade (S. Paulo, 1893 - idem, 1945)
Mário Raul Morais de Andrade, poeta, romancista, crítico de arte, ensaísta, epistológrafo e musicólogo brasileiro. No Conservatório de S. Paulo estuda Música, onde depois é professor de História da Música. Em 1922, na sua cidade natal, é um dos organizadores da Semana de Arte Moderna que dá origem ao Modernismo Brasileiro, e a publicação, neste mesmo ano, do seu livro de poesia Pauliceia Desvairada é considerada por alguns a data iniciadora do movimento, futura escola literária de grande significado. A sua estreia na poesia é, no entanto, com o livro Há Uma Gota de Sangue em cada Poema, eivado ainda de romantismo. (Há que lembrar, entretanto, que se tem como precursor do movimento o poeta Manuel Bandeira, com o seu livro de poesia A Cinza das Horas,1917.) Do Modernismo Brasileiro, Mário de Andrade vem a ser o mais importante teórico; como companheiros em todas as iniciativas e como militantes da nova escola tem o já referido Manuel Bandeira e o escritor, poeta e polemista irreverente Oswald de Andrade. Este movimento domina na literatura brasileira até ao ano de 1945, mas a influência de Mário de Andrade ainda hoje se sente.
Ainda em S. Paulo, dirige o Departamento Municipal de Cultura e funda a Sociedade de Etnografia e Folclore, que fomenta pesquisas de folclore, música e artes plásticas, e ele próprio dá o exemplo. Desta cidade vai para o Rio de Janeiro em 1938, onde dá aulas de História da Filosofia da Arte na Universidade do Distrito Federal. Nesta cidade mantém o seu espírito de pioneiro, organiza o Serviço do Património Histórico e Artístico Nacional e, para o Instituto Nacional do Livro, elabora o plano da Enciclopédia Brasileira.
Para além do livro Pauliceia Desvairada, há que destacar, em prosa, Macunaíma e Amar, Verbo Intransitivo (romances, 1928), O Aleijadinho (ensaio, 1935), Poesias (1941) e, como não pode deixar de ser, O Movimento Modernista (1942), de um conjunto de 44 títulos.
Description
Un homme jeune portant des lunettes rondes, écrit assis dans un hamac
Signature
LasarSegall 1930, au crayon bg
Inscriptions
3/30 au crayon bd
Publication
A gravura de Lasar Segall - Museu Lasar Segall, Sao Paolo :Fondaçao nacional pro-Memoria, 1988, cat. ref. 171